Mastalgia na TPM: Como aliviar a dor nos seios

A mastalgia é conhecida como um dos sintomas da síndrome pré-menstrual, a dor na mama atinge cerca de 40% a 80% de mulheres no mundo todo durante esse período. Acredita-se que sua origem seja hormonal, já que é comum seu aparecimento durante a fase pré-menstrual, desaparecendo com o início da menstruação¹.

Mas o fator hormonal não é o único envolvido na causa das dores nos seios: fatores metabólicos e emocionais – principalmente o estresse – também podem agravar a intensidade da dor¹.

O que causa a dor nos seios?

Além do fator hormonal, a mastalgia também é associada a outros fatores que podem agravar a sua intensidade, como fatores emocionais e alterações metabólicas. Estresse, ansiedade e até mesmo a depressão podem tornar a dor mais intensa, menos suportável¹.

Já as alterações metabólicas consistem na elevação de ácidos graxos saturados e na baixa no nível de gorduras poliinsaturadas no organismo, o que agrava a intensidade da dor. O lado bom é que algumas correções nos hábitos alimentares podem ajudar a melhorar essa sintomatologia¹.

Como reduzir a mastalgia

Existem diversas formas de tratar a mastalgia, desde medicamentos até mudanças básicas no dia a dia que podem diminuir drasticamente a intensidade da dor.

  • A diminuição de ácidos graxos saturados diminui a alta sensibilidade mamária, sendo assim, é recomendável reduzir a ingestão de sal e gorduras¹.
  • A diminuição de alimentos como: café, chá preto, chá mate, chocolate, coco e refrigerantes de cola também é indicado, pois a sua ingestão em excesso está associada ao aumento da sensibilidade do tecido mamário¹.
  • O uso de um sutiã adequado, confortável e do tamanho certo é muito importante para aliviar ou eliminar a dor nos seios¹.
  • O consumo de soja pode ajudar a diminuir a dor¹.

Referência:

  1. ALG dos Santos. Comparação entre óleo de borage e óleo de girassol quanto à eficácia no tratamento de mulheres com mastalgia cíclica [dissertação de mestrado]. Universidade de Pernambuco: Faculdade de Ciências Médicas; 2003.

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